Bom, vamo lá! Vou começar esse post com um preview do próximo: Domingo eu e Mi fomos a um dos lugares mais incríveis que eu já conheci, o Royal Botanical Gardes, Kew (com link pro site oficial e pra wikipedia em português). A parada é tão incrível que a gente virou sócio e temos livre acesso por um ano! Awyeah! Mas vamos voltar pro post que eu tô devendo!
Bom, um domingo desses (dia 14, eu acho) a gente foi pro centrão histórico pela primeira vez. A ideia era ir até a London Eye, mas acabou sendo um pouquinho mais do que isso. Primeiro, pegamos o metrô pra estação de Waterloo, que é um espetáculo de linda. Arquitetura vitoriana e o escambau! Ó só:
Clássico é pouco, diz aí!
Por falar em arquitetura, o centro é muito louco. Quando o Otoni morou por aqui, arquiteto que é, imagino que deva ter pirado por conta disso. Prédios cheios de história convivem com modernidade pós-tudo numa boa, mas depois eu falo mais sobre isso.
Como já era perto de meio dia (a gente mora longe do centro, pô!) fomos almoçar, e o escolhido foi um pub chamado The Firestation, uma estação de bombeiros desativada que foi preservada e virou um pub. Bacana, bem frequentada por locais e tem uma vibe legal. O rango não foi nada de mais, mas tá valendo...
Ó o Pub aí. E, infelizmente a resposta é não, não tem o postinho pros bombeiros escorregarem. :/
Andamos. É um execício bacana, andar no centro de uma cidade tão antiga. você tá lá de bobeira e se depara com um Pub que foi frequentado pelo William Shakespeare e que foi citado por trocentos outros escritores, em livros que são considerados clássicos da literatura bretã.
A data na placa não é da primeira fundação do pub, e sim da reconstrução dele após o incêndio que destruiu o centro de Londres nessa época. A construção original é de 1400 e carregar pela boca.
A vitrine onde são expostos os livros contando a história do local. Onde mais cultura e cerveja estão tão próximos???
Fachada com o relógio. Bonitona ela, né não? Mais gótica, só se passar pó de arroz e pintar o olho de preto. E chorar o dia inteiro.
Entrada Lateral. Estava rolando um Service (tipo missa, mas eles são anglicanos, então o termo não é missa, e nem culto, sei lá).
Esse vitral aí embaixo é parte de um memorial à tragédia de Marchioness, que aconteceu ali perto. A história é triste, mas o vitral é bonitão!
Legal, né? Bom, tão legal quanto um túmulo pode ser, eu acho...
O que não consta na Wiki brazuca e que é legal saber é que ele é considerado o primeiro poeta da língua inglesa, porque antes dele só se escrevia poesia em latim ou em francês. Legal, né? O memorial é bem bacana, e as policromias (as pinturas) foram preservadas usando técnicas da época!A arquitetura do lugar é show de bola, os arcos em ogiva dão um visual muito bacana, olha só:
E o horizonte é torto por lá, como você pode reparar nesta fotografia super bem tirada.
E tem um órgão de tubo que eu quero ver funcionando, eventualmente!
Feito em 1897! Coisa linda!
Mi, ao lado da estátua do escritor/dramaturgo/taurino/ídolo dela
O memorial completo, com estátua, vitral e o escambau!
Detalhe do vitral, que diz "As torres cobertas de nuvens, os deslumbrantes palácios, os templos solenes e o próprio grande globo, tudo se dissolverá, assim como esse espetáculo sem substância desbotou sem nenhum tormento deixar." - William Shakespeare em The Tempest
Beleza, agora que a gente já esmiuçou a igreja eu percebi que o post tá ficando muito grande e tem muito domingo pela frente ainda, essa fica sendo a parte 1 de 2. Próximo post eu continuo a aventura!
E como é uma continuação, não tem preview! Abraço e até loguinho!